Autores de “Diversidade e Sexualidade” esperam criar empatia em seus leitores

  • Por Jovem Pan
  • 09/12/2016 10h51
Reprodução/Youtube

O preconceito contra a diversidade sexual vem se aflorando na sociedade, principalmente nas redes sociais. Com a importância de esclarecer os principais pontos sobre o assunto, a sexóloga Paula Napolitano e o jornalista Marcos Brogna apresentaram o livro “Diversidade e Sexualidade”, no Morning Show desta sexta-feira (9).

A dupla não vê o Brasil sem informações sobre o assunto, mas sim com uma falta de esclarecimento. Eles também ressaltam a importância de discutir os pontos em ambientes educativos como escolas, empresas.

“Tanto eu quanto o Marcos queremos trazer mais amor ao mundo. Quando vemos esse preconceito e que a cada 28h um homossexual é assassinado, decidimos escrever esse livro. Fomos a uma escola dar um workshop e vimos a necessidade para falar desse assunto, aí surgiu a ideia do livro. Informação temos de sobra, falta ter um esclarecimento”, explicou. “Precisamos discutir isso nos ambientes educativos. É uma questão da cultura da sociedade e precisamos evoluir isso. Temos que levantar a bandeira da inclusão, não de grupos”, complementou.

Napolitano argumentou que muitos pais não sabem separar o que é sexualidade, orientação sexual e identidade sexual. “Quando falamos de sexo, falamos mais da parte biológica. Orientação é focada no desejo. Ela só começa a aparecer na puberdade, que é quando acontecem as coisas relacionadas a isso. Pode ser hétero, homo ou bissexual. A identidade de gênero está ligada à como a pessoa se vê. Se ela não está de acordo com o seu corpo, ela é transexual. Aí já podemos perceber desde criança”, contou.

Com uma onda de conservadorismo tomando conta do mundo, Paulinha e Marcos pretendem passar um ar de empatia com a obra. Eles acreditam que a diversidade pode ser respeitada a partir do ponto que haver empatia entre as pessoas sobre suas diferenças.

“Preconceito todos temos e todos vão ter. O que vamos fazer com isso? A primeira etapa para combater é a informação. Quisemos passar um ar de reflexão e empatia no livro. Todos sofremos e temos alegria. Quando temos isso, as coisas vão ficando melhores”, concluiu.

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